A derrota política do governo na votação da Medida Provisória que criava a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, na quarta-feira (26/09), se deveu à rebelião de 12 senadores do PMDB, embora o partido integre a base aliada. Esses senadores, segundo Wellington Salgado (PMDB-MG), agiram assim porque são “franciscanos que querem um chinelinho novo”. Chinelinho novo seriam cargos no governo. Não é a primeira vez que a Ordem Franciscana é invocada nos meios políticos brasileiros. O ex-deputado, ex-ministro e ex-líder do “Centrão”, Roberto Cardoso Alves, falecido num acidente automobilístico em 1996, explicava a “troca de favores” – votos por cargos – com a máxima de S. Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. O BLOG Mudeimudabrasil pergunta: o “é dando que se recebe” também vale para o mundo político?
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