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Sergio Cabral Polícia Civil do Rio bloqueia acesso às redes sociais nas delegacias



Opnião: No carnaval barracão pega fogo, Estado concede 30 milhões para reformar. quando deveria aumentar o salário dos bombeiros não tem verba. para de enganar!!!

07/09/11 - Renata Monty e Bernardo Barbosa

Aliadas das investigações policiais, as redes sociais foram banidas da rotina de inspetores e delegados da Polícia Civil do Estado do Rio há uma semana. A mobilização por meio de Twitter e Facebook para o movimento 'Cumpra-se a lei' - organizado por agentes para cobrar melhorias nas condições de trabalho do setor - é a principal suspeita para o bloqueio repentino, segundo o sindicato da categoria (Sindpol/RJ).





De acordo com o órgão, a medida vai na contramão do trabalho dos policiais, que, em 90% dos casos envolvendo tráfico de drogas, crimes de grupos organizados e desaparecimento de pessoas, utiliza informações coletadas nas redes.



- Esses canais são fundamentais para buscar pistas e encontrar suspeitos. Já localizamos traficantes e outros pedófilos com base nesse banco de dados, que é aberto e gratuito. Suspeitamos de retaliação ao nosso movimento, que promete uma passeata no próximo dia 29, divulgada pela internet - afirma Carlos Gadelha, presidente do Sindpol/RJ.



Um dos exemplos utilizados por Gadelha para confirmar a necessidade do acesso às redes foi o caso do estudante Sérgio Martins da Silva Filho, de 14 anos, desaparecido em julho, e localizado através do Orkut em Madureira, na Zona Norte do Rio. À época, uma amiga do rapaz contou que ele faltara à aula para ir a um "orkontro" - reunião feita semanalmente por jovens que se comunicam pelo Orkut - na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão.



- O acesso às redes agiliza o trabalho investigativo, mas atualmente trabalhamos em um esquema 'dá seu jeito'. Não temos computadores, nem acesso à internet. Fazemos tudo na base da boa vontade, com laptops emprestados dos colegas - afirma um comissário de polícia que trabalha há 30 anos na área de investigações e que não quis se identificar.



O diretor jurídico do Sindpol/RJ, Francisco Chao, defende o uso monitorado das redes nas unidades da polícia:



- Todos que entram no sistema da polícia precisam colocar sua senha. Portanto, não vejo motivos para a restrição ao acesso. Quem fizer mau uso, será punido - defende.



Por telefone, o delegado André Drumond, responsável pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT), disse que a restrição ocorreu devido ao recadastramento dos perfis de acesso. Segundo Drumond, o procedimento faz parte de uma rotina administrativa. O delegado afirmou que inclusive o acesso às redes sociais já estava liberado para alguns membros da Polícia Civil:



- Qualquer coisa diferente disso, é mentira. Isso (recadastramento) sempre aconteceu e vai continuar acontecendo.



Segundo Drumond, o recadastramento teve início na semana passada e deve terminar até sexta-feira (9). O presidente do Sindpol disse que não houve nenhum aviso sobre o assunto por meio do boletim de informações da Polícia Civil ou pela intranet da instituição.

Fonte: OGLOBO

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